Crise energética no Chile: Enel enfrenta pressão após apagões e multa milionária
A multinacional italiana Enel, responsável pela concessão de energia no Chile, está sob forte pressão após uma série de apagões e ações judiciais.
Em agosto, 60 mil moradores da região metropolitana de Santiago ficaram mais de uma semana sem eletricidade, levando a uma crescente insatisfação com a empresa.
Um tribunal de Santiago condenou a Enel a pagar R$ 48,3 milhões em indenizações a 127 mil clientes afetados por um apagão ocorrido entre janeiro e fevereiro de 2021. Além disso, a empresa foi multada em R$ 24,1 milhões por falhas durante uma tempestade em maio. A Superintendência de Eletricidade também acusou a Enel de fornecer informações incorretas durante a crise.
Diante das falhas, o governo de Gabriel Boric considera romper o contrato de concessão elétrica. Em meio à insatisfação pública, 63% dos chilenos apoiam a medida, segundo uma pesquisa recente.
O debate sobre a gestão da energia no país se intensificou ainda mais após a morte de três pacientes que dependiam de aparelhos elétricos para respirar durante o apagão de agosto, aumentando a pressão para uma ação mais contundente.
#Chile
A multinacional italiana Enel, responsável pela concessão de energia no Chile, está sob forte pressão após uma série de apagões e ações judiciais.
Em agosto, 60 mil moradores da região metropolitana de Santiago ficaram mais de uma semana sem eletricidade, levando a uma crescente insatisfação com a empresa.
Um tribunal de Santiago condenou a Enel a pagar R$ 48,3 milhões em indenizações a 127 mil clientes afetados por um apagão ocorrido entre janeiro e fevereiro de 2021. Além disso, a empresa foi multada em R$ 24,1 milhões por falhas durante uma tempestade em maio. A Superintendência de Eletricidade também acusou a Enel de fornecer informações incorretas durante a crise.
Diante das falhas, o governo de Gabriel Boric considera romper o contrato de concessão elétrica. Em meio à insatisfação pública, 63% dos chilenos apoiam a medida, segundo uma pesquisa recente.
O debate sobre a gestão da energia no país se intensificou ainda mais após a morte de três pacientes que dependiam de aparelhos elétricos para respirar durante o apagão de agosto, aumentando a pressão para uma ação mais contundente.
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1 mês atrás