đˇđēđ¨đēđ AnÃĄlise: aliança entre RÃēssia e Cuba em biofarmacÃĒutica cria alternativa à mercantilizaçÃŖo da saÃēde
RÃēssia e Cuba estÃŖo empenhados em fortalecer a aliança estratÊgica entre os paÃses com uma nova empresa biofarmacÃĒutica, a BioCubaFarma. Entre os projetos que vÃŖo se beneficiar da aliança estÃŖo o da vacina VA-Mengoc-BC, contra meningite, e o do tratamento CIMAvax, uma vacina terapÃĒutica contra cÃĸncer de pulmÃŖo desenvolvida pelos cubanos.
Em entrevista ao podcast internacional da Sputnik Brasil, especialistas analisam se a aliança pode ser uma alternativa do Sul Global a medicamentos produzidos por empresas do Norte Global, e se o BRICS poderia ampliar essa iniciativa.
Expedito Barbosa, mÊdico generalista formado pela Universidade Federal de SÃŖo Paulo (Unifesp) e membro da ComissÃŖo Nacional do Jovem MÊdico da AssociaçÃŖo MÊdica Brasileira (AM, destaca que Cuba Ê um grande exemplo na ÃĄrea de medicina, sobretudo a preventiva, e explica que isso Ê consequÃĒncia do bloqueio econômico que o paÃs sofre hÃĄ muitos anos.
Ele afirma que, agora, para alÊm da medicina preventiva, ter uma biofarmacÃĒutica do eixo Cuba-RÃēssia entrando no mercado Ê muito importante para ampliar o leque de possibilidades de tratamentos de uma forma geral. Isso porque, explica o especialista, nÃŖo Ê todo mundo que tem acesso, seja nos EUA, na Europa ou no Brasil, a terapias avançadas, que sÃŖo muito caras.
Barbosa diz ser inegÃĄvel que, se nÃŖo fosse o embargo, Cuba teria uma medicina de ainda mais destaque e conquistaria muitos avanços cientÃficos. Nesse contexto, a parceria com a RÃēssia Ê vista como um benefÃcio por Havana, por conta do investimento que a RÃēssia vai fazer em Cuba para ter esses avanços tecnolÃŗgicos.
Rodrigo Teixeira, diretor da AssociaçÃŖo Cultural JosÊ Martà do Rio de Janeiro, afirma que o momento atual da geopolÃtica, com a ascensÃŖo do BRICS, Ê uma oportunidade para Cuba romper os mecanismos do bloqueio que acabam impactando o paÃs, principalmente a sua populaçÃŖo.
